O médium holandês Martien Verstraaten falou com a entidade do Ayrton Senna

Entrevista brasileira
Elisangela Rodrigues de Alencar
Brasil / Países Baixos, 19 de novembro de 2010

 

 

Conheça o livro “As Borboletas não podem Tamarar e as Tâmaras não podem Borboletear – Genética de uma carreira interna & externa”, do escritor Martien Verstraaten. Uma entrevista exclusiva. Uma introdução com o autor do livro. Uma discussão sobre escrever, editar, publicar e seus novos projetos.

Quando e de que maneira você começou a escrever?
Minha afinidade com a escrita surgiu no período em que eu, como artista, fazia pinturas. Mesmo antes de colocar meu primeiro traço numa tela, o título da pintura que ainda deveria ser feita estava formado na minha cabeça. Se já tinha o título, a própria pintura surgiria. Sem título nenhuma pintura, o título na minha cabeça tornou-se a pintura, as palavras dos espíritos fluíam na matéria, na forma de pintura. O título era como o nome de um filme, e o filme era rodado com tinta pelo pano branco imaculado.

Em 1972 Ko Sarneel, professor universitário de artes visuais, e mais tarde diretor da Academia Jan Van Eyck de Maastricht, reverenciou-me com uma visita ao estúdio, em Haia. Baseado na visita ao estúdio, ele abriria minha exposição em Maastricht. Além de catedrático e crítico de arte, Sarneel fora um literário que em suas seções de arte como locutor de rádio fora apaixonado pela palavra. Eu amava a maneira a qual ele atava-se em frases bonitas, as quais não eram desprovidas de nitidez. Ele fez pinturas com palavras, mas sem tinta.

Eu o deixei ver o folheto que eu tinha concebido para a exposição de abertura, com todos os referidos títulos dos quadros, uns vinte. Ele estudou o folheto com cuidado, parecia perdido em pensamentos por algum tempo para em seguida acordar. Ele olhou para cima, tomou a palavra e disse: “Você pode escrever um livro, você pode muito bem escrever 20 livros, todos os títulos de suas pinturas são de fato livros.” Lembrei-me do que ele me disse durante décadas.

Como professor na Escola de Artes e na Faculdade de Educação da Escola Politécnica, tive que fazer uso da palavra com frequência muitos anos mais tarde, falar durante palestras e aulas práticas, e durante várias avaliações do trabalho dos alunos da seção de desenho ou têxteis. De forma impressionante descobri mais e mais que eu era vidente, e de que maneira eu poderia transformar em palavras o indizível. Transformá-lo em linguagem de pensamentos e sentimentos foi um desafio interessante.

Palestras e workshops seguiram na sequência. Curaçau ofereceu-me a oportunidade para muitos workshops e palestras, palestras para médicos, políticos e também empresários ou para as aulas destinadas às crianças extra-sensoriais. A relação entre a atividade cerebral no centro linguístico, e de reprodução do mesmo por palavra, chegou até mim na época ainda de forma e, principalmente, através da palavra falada. Escrever custou-me, em seguida, um pouco mais de esforço, a atividade cerebral paranormal no meu caso prestava-se mais à conversa. A energia que fluia da câmara superior para a ponta da língua, onde as palavras correspondentes poderiam rolar, foi mais rápida. Escrever também foi mais fácil, mas falar tinha a velocidade do barulho de uma chuva de monção, nunca secativa, na África equatorial. O comprimento total da minha língua era paranormal, e as palavras que escorregavam prá fora também. Após a aula, estudantes pediam para ouvir cada vez mais as minhas palavras sobre perguntas pessoais.

Pedro Barroso foi um professor, político e escritor brasileiro, e tinha tido uma série de livros em seu nome. Por iniciativa de Barroso projetei para o SEBRAE [i] uma série de workshops de gerência espiritual sob o título Gerência Transformacional e Espiritual.

Predisse todos os títulos das partes dos workshops em português. Pedro olhou atentamente o programa curricular, estudou os títulos, endireitou-se e disse da mesma forma que o professor Sarneel dissera décadas antes: “Você pode escrever um livro, isto é um livro”. Aquela frase eu ouvira anteriormente, em 1972.

George Bode, um dos mais conhecidos astrólogos holandeses e conhecido como autor de uma dezena de livros astrológicos, como o Manual da Astrologia e Lua Negra, Sol Negro, Cabeça de Dragão, curvou-se sobre o meu horóscopo, procurando por alguns trânsitos e progressões secundárias que lançassem um olhar para o futuro. “Em alguns anos você irá escrever. Você não irá somente escrever, mas também publicar e editar livros. Prepare-se para os próximos anos, mas muito tematicamente, para o que você vai escrever”. O planeta Mercúrio, bom para falar e escrever, tornou-se astrologicamente mais proeminente, e também as casas astrológicas 9 e 10 com Sagitário nas cúspides (pontas).

Aos poucos comecei a entender que as palavras não só deviam rolar sobre a minha língua a partir do meu centro cerebral através dos canais apropriados, como a escrita deveria ser dirigida para a minha mão escritora.

De que maneira você encontra geralmente suas idéias?
Eu não encontro as idéias, mas as idéias me encontram. As idéias são na verdade os gênios, os espíritos que plantam os pensamentos como sementes em sua cabeça. Aparentemente viver é, em um determinado momento, as idéias no mundo dos espíritos que querem ser expressadas através de mim. Por fim, sou médium.

No trem, vejo no jornal Volkskrant, NRC ou Spits uma manchete que me intriga, por exemplo sobre o gato Oscar, um gato clarividente da Providência Americana que prediz a morte. Quando o comboio chegou à Amsterdã olhei “acidentalmente” num restaurante um folheto contendo uma fotografia dos Pilares da Criação, a “Nebulosa da Águia” que é visível cerca de 6.622.000 bilhões de quilômetros de distância de nós.

Na viagem de volta entro em transe com o ritmo do trem de alta velocidade. A palavra “frequência” vem à minha mente. Dou-me de conta que este transe é ótimo e compreendo que a frequência do trem ressonava em parte com os átomos do meu corpo, semelhante à ressonância com alguém que você ama. O gato Oscar vem à minha mente, com base na freqüência de ressonância de um moribundo e “sabe” por esta razão que o relevante idoso morrerá dentro de duas horas.

Entendi de repente por que vi o folheto com a bela imagem dos Pilares da Criação, a imagem de uma parte do céu.A observação, também a percepção paranormal, é uma questão de ter frequências correspondentes, ajustando o objeto sobre o assunto. O gato Oscar, o Pilar da Criação e o transe no trem através da freqüência ressonante caem como peças de quebra-cabeças. Tenho material para um artigo, através da inspiração ou do mundo dos espíritos (qual é a diferença, nenhuma,) juntos. À noite sento atrás do teclado do meu laptop e escrevo uma coluna que mais tarde irei utilizar para um livro.

E como surgiu a idéia com o livro atual?
A idéia do livro atual é uma história à parte. De forma muito especial fui chamado pelo mundo espiritual à escrever este livro. Tenho escrito frequentemente sobre a carreira interna e externa. Geralmente associado às palestras e workshops realizados, particularmente em Curaçau, nas antigas antilhas holandesas, e no Brasil. Também no projeto de formação para o brasileiro SEBRAE desenhei os contornos já mapeados da carreira interna e externa.

A decisão de escrever o livro As Borboletas não podem tamarar e as tâmaras não podem borboletear tendo como tema a Genética de uma carreira interna e externa surgiu a partir da “visita” feita a mim pelo falecido piloto Ayrton Senna. mira: Ayrton Senna: Minha vida passada como monge tibetano Nem todos os dias um falecido piloto de Fórmula 1 brasileiro vem visitar um paranormal holandês na Holanda, não, concorda? E a coisa mais notável foi que eu nunca tinha ouvido falar de Ayrton Senna, e não tinha idéia do por quê e para o quê ele me visitava. Também os falecidos pilotos brasileiros parecem ter as suas próprias agendas do por quê deles, como espíritos, “procuram” determinadas pessoas. Por esse motivo eu não conseguia entender, nem tampouco explicar por que Ayrton Senna especialmente me visitara nos frios Países Baixos. Senna teria tido fortes razões para aproximar-se de mim.

O  mundo de hoje está preenchido até a cumeeira de videntes e médiuns de todos os tipos, havendo por isso muitas possibilidades de escolha. Meu antigo professor e colega, o paranormal Jaap Eising, esclareceu prá mim uma pista sobre o por quê de Senna, aparentemente, ter posto seus olhos em mim.

Não pareço ser um dos piores em expressar o que é quase conhecido como “indizível”. No sentido do ensino e propósitos educacionais foram espalhadas palavras não totalmente desconhecidas para mim como ex-professor. Eu também estava familiarizado com o mapeamento de vidas passadas que formaria a base para a carreira de uma atual encarnação. Estava claro que Senna queria fechar um acordo comigo, ele queria mais informações sobre uma de suas vidas passadas e, em seguida, enviar uma mensagem para o mundo. Mentor Jaap Eising apontou-me para o fato de que eu, segundo Senna, não ser um médium brasileiro, eu poderia ser mais objetivo em minhas análises paranormais e, portanto, mais aceitável para o leitor (brasileiro) escrever tal livro.

As revelações espirituais de Ayrton Senna, divulgadas no quarto capítulo, foram usadas como ponto culminante em um livro sobre as fontes de uma carreira interna e externa. As raízes de uma carreira de sucesso, não só na infância ou adolescência, mas em vidas anteriores, onde podemos encontrar os ingredientes para o sucesso material e imaterial, no presente e no futuro. Com a visita de Senna a idéia do livro tornou-se um fato.

Quais são seus planos para uma versão em português?
A publicação do livro foi e é uma combinação de circunstâncias espirituais, das coincidências chamadas, que eu gostaria muito de nomear como coincidências significantes, os acasos significantes. É como se de “cima”, no mundo dos espíritos, alguns diretores estivessem secretamente observando, monitorando e também controlando de perto todo o processo de criação do livro. Às vezes me pergunto se ainda tenho algo a contar no todo!  No entanto, devo constatar que a partir do “mais além”, do outro lado da vida, tudo fora muito bem cuidado.

Sem a grandiosa assistência técnica do Liceu Gráfico de Utrecht – GLU, que cuidou tanto da concepção quanto da capa e do interior, eu não teria chegado a lugar nenhum. O GLU fora naturalmente enviado para o meu caminho em um momento em que eu mesmo cambaleava para obter impressões, através da palavra, do meu manuscrito em Word. Alinhado com o desejo e a perfeição de Ayrton Senna (e o meu próprio perfeccionismo), o Wöhrmann Impressão e Serviço – WPS, parte da Wöhrmann Real, fora enviado para o meu caminho. A melhor impressora na Holanda foi a garantia para uma jóia de publicação, belas impressões de, por exemplo, Senna como um jovem monge encarnado vermelho-alaranjado, tudo executado dentro de uma capa dura branco imaculado e papel de arte acetinado de MC. A primeira edição é uma edição de luxo com um número limitado de exemplares, numerada e assinada pelo autor, sem dúvida um item de colecionador.

A edição holandesa era um fato, a primeira cópia fora oferecida à Biblioteca Real de Haia, que faz parte do património cultural dos Países Baixos. Pronto, pensei, fiz o meu dever. Enganara-me.

O prefácio do livro foi escrito por Angel Salsbach, mestre em Reiki e ex-Governador de Curaçau, Antilhas Holandesas. Porque os dois capítulos do livro foram escritos para as palestras seguintes nas Antilhas Holandesas, era interessante querer dar uma entrevista para a Rede de TV TeleCuraçau. Bastaram para isto o texto em holandês. Para os dois capítulos relacionados com o Brasil era difícil dar entrevistas, por exemplo, no Rio de Janeiro. Não havia tradução em português! A leitura da própria obra do holandês para a TV GLOBO, por exemplo, não seria possível.

Fui à procura de um tradutor para traduzir algumas páginas, daí então eu podia ler ou citar a própria obra em Português, embora bastante limitado. Minha busca por um tradutor levou-me à um  conhecedor do idioma português, esse conhecido tinha um amigo brasileiro e o referido amigo tinha uma irmã morando em outro lugar que com o consentimento do ministro ou sacerdote talvez quisesse traduzir algumas páginas. Isso não funcionaria então, o caminho era totalmente errado. Eu decidi ir a algum lugar para tomar uma xícara de chá, esquecer o caso e, se possível, aguardar a mensagem do mundo espiritual, onde talvez os pilotos de automóveis falecidos de tédio dirigem ciclomotor.

Pela manhã caiu um e-mail na minha caixa. O remetente era Elisangela Rodrigues de Alencar, a pessoa agora entrevistando. Como um dos muitos e-mails enviados eu também enviei  um com o folder eletrônico do livro. Eu conhecera ela há muitos anos atrás, mas o contato foi, de alguma forma, diluído ao longo dos anos. Seu endereço eletrônico parecia ser o mesmo porquanto ela aparentemente tinha recebido o meu e-mail. Sua reação às informações do panfleto de divulgação do livro foi bastante entusiasmada. Ayrton Senna falava muito à sua imaginação, o que acontecia com muitos brasileiros, e nós então marcamos um encontro, e dessa forma ela teve a oportunidade de adquirir um exemplar do livro. Uma coisa levou a outra, ela ficou fascinada e apaixonada pelo livro.

Em seguida, a cachoeira tradutora da Elisangela fluiu incessantemente. Ela tomou para si a tarefa não só de traduzir uma única página, mas todo o livro. Ao ver o primeiro teste de sua tradução, meus olhos paranormais mal podiam acreditar. Esta tradutora deve ser médium e paranormal. A tradução incandesceu e brilhou de amor e compromisso com o tema, e as frases em português soaram com certeza tão bonitas quanto as frases originais em holandês.

Seu horóscopo me mostrou um duplo sagitário, ambos signo solar e ascendente, e com um aspecto Netuno-Mercúrio o qual encontrava-se sobre o meu aspecto Mercúrio-Netuno. O famoso astrólogo americano Stephen Arroyo teria chamado isso de uma dupla coincidência. A tradução devia sair perfeitamente, como assim eu suspeitava. Teria Senna interferido ocasionalmente, pergunto-me em silêncio.

A decisão foi então tomada para uma edição na língua portuguesa. Os 200 milhões de brasileiros poderiam ter certeza de que Ayrton Senna logo logo falaria com eles através do livro As Borboletas não podem tamarar e as tâmaras não podem borboletear. Uma edição em português está, portanto, planejada. Mais uma vez Ayrton Senna e sua equipe espiritual devem decidir como mostrar e de qual maneira essa edição brasileira deverá ser realizado. Eu estou, é claro, muito curioso de como serão os novos desenvolvimentos, e fico na espera.

O que o inspirou a escrever este livro?
Eu sempre quis ligar o céu à terra. A Espiritualidade era muitas vezes, e principalmente, procurada no crepúsculo dos magos. Com o devido respeito pelos magos, eu mesmo sou um deles, mas os gurus já não vivem nas montanhas, ou usam batinas. Os comprometidos espirituais VIPs desse tempo dirigem Ferrari ou Honda, são capitães em Wimbledon ou jogam como atacantes avançados de futebol à frente do AC Milão ou Real Madri. Senna foi um exemplo de um monge espiritual no circuito de Fórmula-1. A espiritualidade é, por exemplo, a maneira de como a partir da semente de uma tâmara pode surgir uma tamareira e como a borboleta se torna uma borboleta, um processo espiritual de formato. É como se pela religião, a espiritualidade mais institucionalizada, ou o que dela segue, tenha removido os povos e deles tentaram roubar a inspiração que sempre foram o patrimônio do indivíduo. Espiritualidade também pode ser encontrada na esquina da rua, no vaso de flores com narcisos ou sob o capô do carro.

Quanto tempo levou para escrever o livro em questão?
O contato com Ayrton Senna foi dividido em um número de diferentes sessões que tive com ele, e ele comigo. As entrevistas decorreram sem sobressaltos. A maior parte do tempo passei sentado na edição do texto. Finalmente os pensamentos e em seguida os pensamentos de uma pessoa falecida também deveriam ser convertidos em linguagem legível. É necessário uma forma de xenoglossia, o falar e/ou comprender de uma língua em transe nunca falada. As palestras que também dei em Curaçau e Brasil modifiquei-as parcialmente, atualizando-as um pouco para o leitor de agora. Desde que Senna me visitou e a publicação final do livro tornou-se um fato muita água correu, respectivamente através do mar do Norte e dos afluentes do Amazonas.

Como artista visual, ex-diretor de museu e japonês reencarnado da terra das belas embalagens, eu também atribuí grande importância ao design e tipografia. Há no entanto e também com grande prazer profissional, uma quantidade substancial de tempo sentado.

Quais os maiores desafios que você enfrentou na sua carreira?
Minha vida é um acúmulo de desafios, tanto interna como externamente. Vivenciei uma reviravolta quando eu era claustrofóbico, mas com o treinamento combate ao medo de voar por trás da escolha, entrei num Boeing 747 no aeroporto Schiphol de Amsterdã e permaneci sentado na aeronave (falhei numa tentativa anterior) e, após 10 horas em Miami, pude embarcar com destino ao futuro caribenho ensolarado em Curaçau. Eu tinha 45 anos na época. Como maior desafio termino por emigrar, de igual mérito, para o Brasil, como um médium de 55 anos, com apenas um laptop, duas palavras em Português em mente, 3 malas e 4 notas de 100 florins no bolso. Com muita coragem e bagagem espiritual beijei o quente solo brasileiro, quando desci a rampa do avião.

Você está trabalhando em um novo livro?
Atualmente há um novo livro na calha. É claro que o título como com as minhas pinturas anteriores, também já era conhecido. O título para o novo livro é TomTom para a Inteligência Intuitiva. A obra em andamento é um manual, um navegador para quando você perde a rota na terra das instituições espirituais, e uma bússola caso você queira encontrar seus próprios fardos e, especialmente, agradáveis prazeres.

Quem você imagina como leitor ideal do seu livro?
Na verdade todos aqueles que, em termos de pensamentos, sentimentos e saberes, pretendam afastar-se da trilha convencional e têm a coragem de guardar em definitivo no armário de raridades ou num datado museu ao ar livre, estereótipos de axiomas sagrados

Porque o livro é sobre a origem da carreira interna e externa, é claro que é um must para todos aqueles que de alguma forma tem a ver com a formação profissional no sentido profissional. Para o SEBRAE BAHIA descrevi o grupo-alvo uma vez como: O Terceiro Olho – O Sexto Sentido – O Segundo Corpo do Administrador, da Atriz, do negociante, da Jornalista, do político, da Cortesã, do Dançarino, da Modelo, da Professora de Ginástica, do Cantor, do Treinador de Futebol, do Banqueiro, Você.

Mas o âmago do livro é que a essência de uma carreira pode ser encontrada nas cavernas do próprio eu em relação a vidas passadas, por exemplo em palácios cobertos de ouro em folhas, ou em simples cabanas, porém acolhedoras. O proprietário de uma agência de viagens, mas também a aspirante à mãe de 3 filhos, podem compreender através do livro como uma carreira pode tomar forma, tanto interna como externamente. A carreira pode ser também a da dona-de-casa, de um paciente acamado, do atleta ou de um aluno adolescente.

Quando não está escrevendo, o que você gosta de fazer?
Eu amo dançar, eu danço apaixonadamente salsa, bachata, merengue e zouk brasileiro há mais de 20 anos. Com a dança eu posso compensar a energia da atividade cerebro-paranormal com as habilidades de condução física que o meu corpo segue com tanto prazer. Através da dança meu corpo lembra de uma maneira agradável do tempo numa encarnação anterior, onde eu como uma dançarina portuguesa paranormal do século XVI apresentava minha dança como mulher. Como um homem na minha atual encarnação, a salsa é também uma ferramenta ideal para poder fazer contatos rápidos com muitas mulheres e mantê-los. Eu suspeito, por essa razão, que já dancei com milhares de mulheres. Veja: Noites celestiais com as Deusas da Salsa e do Tango.

Eu também amo viajar, as viagens mais longas com um toque claustrofóbico no abdômen, novas culturas, antropologia, mas também pequenas viagens para uma vila, de bonde ou bicicleta, ou por três quarteirões de distância, me fazem sentir como quem explora, como um mascate e trovador medieval. Um sentimento maravilhoso, e também muito barato.

Você poderia falar um pouco de você mesmo?
Eu venho da tribo da cultura, pedagogia e magia. Fui um artista visual, ex-membro da junta geral do museu groninguense e membro ativo do conselho provincial de Groningen. Professor, médium, terapeuta de reencarnação, com astrologia como área de interesse. Parte das minhas vidas passadas estão localizadas no Atlântico, Yucatan no México, Japão, China, África, Arábia, Portugal, França e novamente o Japão. O Brasil afirma-se nesta vida na minha imaginação, porque na minha encarnação como uma mulher portuguesa meu marido de então ia, quando necessário, para a colônia Brasil, e eu então só podia visitá-lo na minha imaginação.

Eu agradeço a sua atenção, muito obrigado!
Elisangela Rodrigues de Alencar, Brasil / Paises Baixos.

 


[i] SEBRAE – Serviçio Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

 

 

Martien Verstraaten, jornalist mediúnico
Vlinders kunnen niet Dadelen en Dadels kunnen niet Vlinderen
Genetica van een innerlijke & uiterlijke carrière
ISBN 978-90-812836-5-6 / NUR 762

Martien Verstraaten, jornalist mediúnico
As Borboletas não podem Tamarar e as Tâmaras não podem Borboletear
Genética de uma carreira interna e externa
ISBN 978-90-812836-6-3 / NUR 762